About: http://data.cimple.eu/claim-review/c07309430bd2a4ec8cd6db11fd7972c37952f110f9774673947e559e     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Fotografias das manifestações em França têm corrido o mundo nos últimos meses. Entre as publicações das redes sociais poderá ter visto várias fotos, incluindo imagens de elementos das forças de segurança a abraçarem mulheres durante os protestos. Estas imagens foram partilhadas no Twitter no início de fevereiro e tornaram-se virais. O problema é que não são verdadeiras, são imagens criadas através de inteligência artificial (IA). O autor das publicações – que no Twitter se identifica como Anthony (@WebCrooner) – partilhou as imagens para “consciencializar sobre os efeitos adversos” desta técnica, avança a plataforma de fact-checking Maldita.es. As três imagens mostram uma mulher abraçada a um elementos das autoridades durante um cenário que aparenta ser de conflito. “Essas fotos do protesto estão uma loucura”, escreveu, referindo-se às manifestações contra o aumento da idade da reforma dos 62 para os 64 anos que têm marcado a atualidade em França. No dia seguinte, Anthony voltou a fazer uma publicação no Twitter: “Não acreditem em tudo o que vêem na internet.” Neste post afirma que as três imagens não são reais, pois foram criadas através de IA. Publica ainda uma quarta imagem, onde se vê um elemento das forças de segurança abraçado a um urso de peluche, e deixa vários conselhos para identificar imagens falsas. Numa entrevista à rádio francesa France Info, o autor das imagens explicou que o “objetivo é sensibilizar a opinião pública sobre os problemas causados pelas imagens geradas por robôs”. Depois de anunciar que as fotografias eram falsas, Anthony decidiu apagar o tweet inicial “para não deixar imagens falsas na Web”. O autor destas imagens descreve ainda o processo de criação: “Escrevi o meu pedido em poucas linhas. O único limite é o da imaginação. Quanto mais precisos os pedidos, mais a IA permite uma foto de sucesso.” A plataforma propõe uma primeira imagem e, depois, “basta variar o enquadramento, os primeiros planos, os planos de fundo, as cores, as personagens, tudo…” Em “30 segundos” a fotografia está pronta. “Há várias semanas que tenho tentando alertar sobre a IA. É preciso despertar o olhar sobra as possíveis manipulações dessas imagens, dessas ferramentas”, explica. Existem várias plataformas online onde é possível criar fotos utilizando IA – alguns destes sites permitem testar o sistema de forma gratuita. O Polígrafo já verificou várias publicações onde foi utilizada IA para criar fotografias e vídeos. Por exemplo, a imagem do Papa Francisco com um casaco “puffer” branco ou os vídeos deepfake de personalidades como Joe Biden ou Bill Gates. Nem todos acreditaram: como encontrar erros subtis nas imagens criadas por IA Enquanto muitos utilizadores partilharam estas imagens como sendo autênticas, houve também quem denunciasse a mentira. Horas depois da publicação das imagens, a jornalista Nina Lamparski, diretora do AFP FactCheck África, fez uma partilha na sua conta oficial de Twitter com um alerta: “estas fotos supostamente tiradas ontem [dia 7 de fevereiro] numa manifestação em França parecem quase reais, se não fossem os seis dedos do oficial.” De facto, se olharmos com atenção para as fotografias é possível detetar vários erros: os seis dedos na mão, as deformações nas orelhas, o cabelo que não segue um padrão regular e também os problemas nos uniformes dos polícias. As mãos são um dos principais sinais de que estamos perante uma imagem foi criada por IA, uma vez que as plataformas têm muita dificuldade em criar dedos realistas. Em alguns casos as mãos têm dedos a mais, noutros os dedos são extremamente longos. Mas porquê? Um porta-voz da plataforma Stability AI explica ao BuzzFeed.News que “é geralmente compreendido que, dentro do conjunto de dados da IA, as imagens humanas exibam as mãos de forma menos visível que os rostos”. Além disso, “as mãos tendem também a ser muito menores nas imagens de origem, pois raramente são visíveis em formato grande”. Mas esta não é a única falha e é preciso ter atenção a outros detalhes, nomeadamente os dentes e as orelhas dos protagonistas. Também os acessórios – como brincos e óculos – podem denunciar uma imagem criada por IA. Outros sinais a que deve estar atento são as expressões faciais e as características do rosto. As faces criadas pelas plataformas de IA são, normalmente, simétricas e apresentam expressões neutras. A textura da pele é, por norma, mais lisa e uniforme, o que pode transmitir uma ideia de plasticidade a quem vê. Na plataforma This Person Doesn’t Exist – “esta pessoa não existe”, em português – poderá ver vários exemplos de imagens geradas por IA. Deverá também ter atenção ao plano de fundo da imagem. Mesmo que este seja desfocado, em muitos casos veem-se texturas confusas com objetos estranhos e defeituosos. Por último, procure sinais de marca de água nas imagens – algumas plataformas de criação de imagens por IA colocam um símbolo de identificação. __________________________ Avaliação do Polígrafo:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 3 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software