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  • “Falam de respiração ou ventilação artificial, mas há muita gente que não tem a mínima ideia do que se trata”, salienta-se numa publicação no Facebook (com mais de 10 mil partilhas) que chama a atenção para complicações no tratamento da Covid-19. “A ventilação é invasiva para a Covid-19 e é uma intubação que é feita sob anestesia geral e que consiste em ficar duas a três semanas sem se movimentar, com um tubo enterrado na boca até à traqueia e que lhe permite respirar ao ritmo da máquina a que está conectado”, descreve-se no texto. Distinguindo este tratamento da simples utilização de máscara de oxigénio, o autor da publicação aponta depois para as consequências mais graves: “Em 20 dias deste ‘tratamento suave’ num paciente jovem, a perda de massa muscular é de 40% e a reabilitação será de seis a 12 meses, associado a traumatismos da boca ou até mesmo das cordas vocais. É por isso que as pessoas idosas ou já frágeis não aguentam e acabam por morrer“. Confirma-se que a ventilação mecânica pode causar traumatismos na boca e cordas vocais ou até mesmo a morte? António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, explica ao Polígrafo que há diferentes terapêuticas aconselhadas para diferentes fases da evolução de uma doença pulmonar, assim como para os diferentes tipos de doença. “A máscara de oxigénio é utilizada quando é necessário suplementar uma baixa de oxigénio em casos agudos ou doença crónica. Já a ventilação mecânica é para casos agudos e mais avançados“, sublinha. É o exemplo dos casos mais severos de Covid-19, em que os doentes desenvolvem complicações respiratórias graves e deixam de ter capacidade de respirar. É o ventilador que “obriga” os pulmões a funcionar. “São indivíduos com falências respiratórias, com incapacidade para respirar eficazmente”, afirma Morais. No âmbito da ventilação mecânica, porém, existem duas técnicas: a não invasiva, em que o ventilador está conectado a uma máscara; e a invasiva, que envolve intubação endotraqueal. “Na entubação endotraqueal, os doentes são anestesiados para tolerarem o tubo que é introduzido na traqueia”, explica o pneumologista, indicando que nestes casos os doentes raramente estão “conscientes e orientados”. Relativamente às consequências mais graves destacadas na publicação, Morais confirma a veracidade da informação, embora ressalvando: “Há doentes que fazem reação ao tubo, mas consequências deste tipo são raras e têm todas tratamento”. As consequências que Morais identifica como mais comuns são outras também evocadas na publicação. “Depois de uma intubação longa, o processo de recuperação é lento e difícil, os doentes vão ter vários problemas, seja de mobilidade ou outros”, afirma. Há ainda a perda de massa muscular. “Não posso dizer que é sempre de 40%, porque isso depende do doente, do estado em que ele estava antes de ser intubado e até das suas debilidades prévias”, detalha. Quanto aos casos de morte, o pneumologista indica que não são uma consequência direta da intubação, mas sim de uma evolução desfavorável da doença. “É um doente que já está no extremo, que não sobrevive sem aquele tratamento. Nem sequer é uma opção”, conclui. Em suma, é verdade que longos períodos de intubação podem resultar em traumatismos na boca e nas cordas vocais. No entanto, “consequências deste tipo são raras e têm todas tratamento”, assegura o pneumologista António Morais. Por outro lado, os casos de morte não são uma consequência direta da intubação. _______________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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