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  • “Uma organização criminosa.” É assim que Elon Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental norte-americano, descreve a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID). É uma das muitas agências que o homem mais rico do mundo quer “apagar” para cortar nos gastos do governo dos EUA. É também a responsável por espalhar pelas ruas de Washington um cartaz onde se lê “Ajudem a eliminar Musk”, alegam vários utilizadores de redes sociais como Facebook e Instagram. “Este é um ‘anúncio’ real da USAID visto em Washington DC”, pode ler-se numa de várias publicações que mostram imagens do poster. “A USAID está a usar os dólares dos nossos impostos para isto agora …”, comentou outra. Criada em 1961, sob a administração do Presidente John F. Kennedy, a USAID é o braço humanitário do governo norte-americano. Tem contribuído com fundos para iniciativas tão distintas como a proteção da floresta da Amazónia, apoio aos média no Myanmar ou a remoção de minas no Camboja. Também tem apoiado vários países em guerra, como a Síria e, mais recentemente, a Ucrânia. No entanto, Musk e o Presidente dos EUA acusam a agência de financiar causas progressistas no estrangeiro, incluindo projetos LGBTQ+ e de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI, na sigla em inglês), que consideram ser um desperdício de dinheiro dos contribuintes norte-americanos. A USAID foi responsável por 42% de toda a ajuda humanitária distribuída em 2024, segundo os registos da ONU. O futuro da agência, que o Presidente norte-americano disse ser “gerida por um bando de lunáticos radicais”, é incerto. Este domingo, a administração de Donald Trump colocou a maior parte dos funcionários em licença administrativa e vai demitir pelo menos 1.600, segundo um email a que o Politico teve acesso. Perante o objetivo de desmantelar a agência, os cartazes avistados em Washington estão a ser vistos como uma retaliação. Mas serão verdadeiros e terão sido mesmo criados pela USAID? Começando pela primeira pergunta, os posters são reais e, segundo a imprensa norte-americana, foram avistados na 5th St & Massachusetts Ave NW. Não são, contudo, obra da USAID. Na rede social X, o Departamento Distrital de Transportes de Washington D.C. garantiu que o cartaz “não foi criado, financiado ou autorizado pelo governo de DC”. “A nossa equipa removeu a imagem imediatamente. Se vir mais imagens como esta, encorajamo-lo a denunciá-las através do 311.” This image was not created, funded, or authorized by the DC government, and our team has promptly removed the image. If you see additional images like this, we encourage you to report them to 311. https://t.co/b11JwObXLA pic.twitter.com/UobwMnKkFW — DDOT DC (@DDOTDC) February 12, 2025 O cartaz foi divulgado na página de Instagram do norte-americano Winston Tseng. O artista de rua de Nova Iorque partilhou fotografias do cartaz numa publicação do dia 13 de fevereiro acompanhadas da legenda “From the American people” [em português, “Do povo americano”] — o lema da USAID. O artista confirmou à Reuters que é o autor da imagem. “O trabalho é uma paródia da linguagem ‘eliminar’ usada por Elon Musk para destruir a USAID e uma reflexão satírica dos nossos tempos políticos atuais”, explicou numa mensagem enviada à agência norte-americana. Conclusão O cartaz que pede ajuda para eliminar Elon Musk, o bilionário que lidera o Departamento de Eficiência Governamental, é verdadeiro, mas não foi criado ou financiado pela USAID. Foi partilhado nas redes sociais do artista norte-americano Winston Tseng, que confirmou à agência Reuters ser o autor. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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