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  • “A GNR foi chamada à A8 pelo INEM depois de uma idosa ter falecido na ambulância, mas os militares acabaram por multar o condutor por este ter parado na berma da auto-estrada“, descreve-se no texto da publicação, contrariando desde logo o respetivo título no qual se indica que foi a GNR que “chamou o INEM”. Colocando de parte o erro do título, provavelmente não intencional, confirma-se que o condutor de uma ambulância do INEM chamou a GNR e acabou multado por parar na berma da auto-estrada? A história é antiga mas verdadeira. Foi noticiada pelo jornal “Correio da Manhã”, na edição de 24 de dezembro de 2014. Segundo contou o então comandante dos bombeiros de Óbidos, Carlos Silva, tudo aconteceu durante o transporte, já durante a madrugada, de uma doente de 80 anos de idade que acabou por morrer dentro da ambulância em plena A8, a Auto-estrada do Oeste que liga Lisboa a Leiria. Os bombeiros explicaram que tiveram de chamar a GNR porque a lei os inibe de movimentar cadáveres e que tinha sido esse o motivo de estarem parados num local proibido. À rádio TSF, em declarações prestadas na altura, o gabinete de relações públicas do Comando Geral da GNR explicou que a lei fora cumprida e que a multa só tinha sido aplicada depois de vários alertas feitos à equipa da ambulância. Em declarações ao Polígrafo, o atual comandante dos bombeiros de Óbidos, Marco Martins, indica que o valor da multa aplicada há quase seis anos foi de 120 euros. A contra-ordenação foi arquivada no dia 9 de janeiro de 2015 e, no referido despacho, anunciava-se que tinha sido “solicitado à Autoridade Nacional Segurança Rodoviária a devolução do respectivo valor”. Segundo Marco Martins, “até à presente data, a Associação de Bombeiros ainda não recebeu o dinheiro por parte da entidade autuante”. Já o bombeiro que pagou “voluntariamente a multa”, explica o comandante, foi ressarcido pela direção da associação. __________________________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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