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  • Numa publicação que se propagou pelo Facebook alerta-se para a existência de grupos de assaltantes a identificarem-se como profissionais de saúde para realizar supostos rastreios à Covid-19. “Informem os vossos familiares e amigos para não abrirem a porta a ninguém que vos diga que vai fazer rastreio à Covid-19! Anda uma equipa de energúmenos a assaltar as casas com este discurso”, garante-se no texto. E deixa-se o aviso: “O melhor é não abrirem a porta a ninguém que não conhecem! Porque no geral, nesta fase, nenhuma empresa anda no terreno. Cuidem-se!” Este relato é verdadeiro? Questionada pelo Polígrafo, a Polícia de Segurança Pública (PSP) informa não ter “conhecimento ou registo sobre qualquer ocorrência criminal, na sua área de responsabilidade, relacionada com supostas burlas ou fraudes associadas a falsos rastreios à Covid-19, através de contactos porta-a-porta”. No entanto, e por segurança, a PSP tem difundido alertas na sua página de Facebook para a possibilidade de eventuais burlas e/ou fraudes dentro do tema da Covid-19. Num dos alertas publicados no Facebook, datado de 23 de março, a PSP pede que se “tenha atenção a falsos profissionais de saúde” que dizem “disponibilizar serviços e/ou produtos ao domicílio, para despistagem e/ou tratamento de Covid-19”. Mais, para “não abrir a porta a estranhos e, em caso de dúvida, contactar de imediato a PSP”. Por sua vez, fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS) afirma que os delegados de saúde “não fazem rastreios à Covid-19 porta-a-porta” e diz que “não foram alertados para este tipo de burla”. “Quando é diagnosticado um caso confirmado, é realizada a investigação epidemiológica, e durante o inquérito epidemiológico ao doente, são identificados os contactos próximos do mesmo (coabitantes/família, colegas de trabalho, contactos sociais, pessoas que possam ter estado em contacto com o caso durante o período de transmissibilidade do vírus Sars-CoV-2)”, explica a DGS. ______________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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