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| - “Países mais seguros do mundo em 2022”, destaca-se no tweet de 3 de outubro, onde é divulgada uma lista de 15 países onde consta a Islândia, a Nova Zelândia, a Irlanda, a Dinamarca, a Áustria e até Portugal. Os dados foram compilados pela organização independente “World Population Review” e têm por base a classificação do “Índice Global de Paz“, um relatório publicado anualmente pelo Instituto para a Economia e a Paz.
Deste relatório fazem parte um total de 163 países, os quais surgem classificados por nível de segurança ou de perigo com base em 23 indicadores diferentes, como o número de conflitos violentos internos e externos, o nível de desconfiança, a instabilidade política, o potencial para atos terroristas, o número de homicídios e os gastos militares como percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). Estes indicadores são ainda agrupados em três grandes categorias e, no final, é atribuída uma pontuação a cada uma das 163 nações apresentadas no relatório. Quanto menor a pontuação, maior a segurança do país.
Em 2022, é a Islândia quem lidera este ranking, com uma pontuação de 1.107. O país nórdico é seguido de perto pela Nova Zelândia (1.269), pela Irlanda (1.288) e pela Dinamarca (1.296). Em quinto lugar surge a Áustria (1.300) e logo depois, na sexta posição, Portugal, com uma pontuação de 1.301. Do outro lado da tabela, com pontuações atribuídas superiores a 2.9, países como o Mali, Líbia, Coreia do Norte, Ucrânia, Sudão, República Centro-Africana, Somália, Iraque, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Rússia, Síria, Iémen e Afeganistão.
O mesmo relatório, mas para os anos de 2020 e 2021, colocava Portugal na terceira e quarta posições, respetivamente, ultrapassado apenas pela Islândia, Nova Zelândia e Dinamarca (em 2021) e pela Islândia e Nova Zelândia (em 2020). A propósito desta posição, no ano passado, o então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que “Portugal ser considerado um dos países mais seguros do mundo é um ativo para a qualidade de vida dos portugueses” e constitui-se como uma “vantagem competitiva face a outros países”.
“A questão da segurança está muito longe de ser uma questão estritamente policial. A segurança é hoje um fator decisivo para a captação de investimento, para a captação dos turistas que esperamos voltar a ter, para o reforço da imagem global do país. Lembramo-nos facilmente de países que têm um grande potencial como o nosso, nos quais a insegurança limita o desenvolvimento económico, o investimento ou o turismo”, sublinhou Cabrita.
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Avaliação do Polígrafo:
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