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  • O que estão compartilhando: vídeo de uma concentração de pessoas na Avenida Paulista. Legenda sobreposta diz: “Manifestação LOTA Avenida Paulista contra o PL do Estupro”. A postagem faz referência ao projeto de lei 1904/2024, que pretende equiparar a interrupção da gravidez após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. As imagens são da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, de 2024, quando milhões de pessoas compareceram, segundo os organizadores. Já o ato contra o PL 1904/2024 ocorreu em outro dia e teve entre 5 mil e 10 mil participantes, de acordo com a polícia e os organizadores, respectivamente. Saiba mais: o Estadão Verifica encontrou o vídeo original publicado no TikTok. Essa informação foi obtida através de busca pelo nome que consta na marca d’água que aparece na postagem. A peça foi compartilhada com a localização em São Paulo, no dia Parada do Orgulho LGBT+. A legenda diz: “#Paradagay vista de cima #gaypride”. Por meio de busca reversa (veja aqui como fazer), também foi possível encontrar uma postagem na rede social Threads que mostra a mesma multidão e um caminhão que aparece na publicação aqui checada (veja aqui). No Instagram do evento, nos destaques “Parada 2024″ (aqui), também é possível ver imagens que mostram o mesmo trio elétrico que aparece no vídeo aqui analisado. A cantora Pabllo Vittar, uma das principais atrações da festa, cantou nele. Protestos contra PL aconteceram no País Embora o vídeo checado não mostre um ato contrário ao projeto, milhares de pessoas se reuniram, sim, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), no último dia 15, para protestar contra a medida. A manifestação fechou todas as faixas da avenida. O projeto de lei de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) estabelece uma pena de 6 a 20 anos de prisão para a pessoa gestante e exclui a possibilidade de aborto legal em casos de gravidez resultante de estupro. Atualmente no Brasil, o aborto é permitido em três situações: quando a mulher corre risco de morte e não há outra forma de salvação; em casos de feto com anencefalia e em casos de estupro. O PL teve o regime de urgência aprovado, o que permitia uma aceleração na sua aprovação. Após pressão da sociedade, os líderes do Congresso Nacional recuaram. O projeto deverá ser pautado apenas no segundo semestre. Esse conteúdo também foi checado por Reuters.
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