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  • “O SNS tem registado a maior atividade de sempre. As consultas médicas presenciais realizadas nos cuidados de saúde primários aumentaram 66% comparativamente com 2021. Não desistimos e não desinvestimos. Consultas não presenciais atingiram valores também muito superiores aos registados naquela altura, apesar de terem sido privilegiadas por motivos que todos conhecemos [Covid-19], quase mais 60% do que em 2019”, referiu na Assembleia da República a secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, num debate de urgência a pedido do Bloco de Esquerda sobre a degradação dos cuidados de saúde primários. Com um papel na mão, a secretária de Estado limitou-se a ler os dados que ali tinha: eram muitos, grande parte deles ficaram por explicar e outra parte por enquadrar. Afinal, aqueles números eram referentes a que período? E como era feita a comparação? A secretária de Estado continuou, ainda assim, a apostar nos seus apontamentos, que lia enquanto se dirigia aos deputados: “Crescimento de domicílios médicos: 42%; outros técnicos de saúde: 35%; 33% período homólogo.” Vamos aos cálculos: é possível que as consultas médicas presenciais realizadas nos cuidados de saúde primários tenham aumentado 66% comparativamente com 2021? Das duas uma: a comparação é feita com os dados de 2022 ou é feita com o ano de 2015, o primeiro da governação de António Costa. A verdade é que nem um nem outro estaria correto: segundo o portal “Transparência” do SNS, o número de consultas médicas presenciais nos cuidados de saúde primários ainda não retomou os valores pré-pandemia de Covid-19. Em 2015 registaram-se um total de 20.606.002 consultas deste tipo no SNS. Depois de algumas subidas e descidas pouco significativas entre 2016 e 2019, o número de consultas presenciais caiu a pique no primeiro ano de pandemia: em 2020 registaram-se apenas 12.732.263 consultas em regime presencial. Nos dois anos seguintes, 2021 e 2022, houve uma retoma da atividade presencial e o SNS já registou 14.557.007 e 17.271.186 consultas nos cuidados de saúde primários, respetivamente. Contas feitas, os aumentos foram ligeiros desde a grande queda de 2020. Entre 2020 e 2021, o número de atendimentos presenciais aumentou 14,3%. Entre 2020 e 2022, esta percentagem foi de 35,7% (esta percentagem seria, porém, de descartar, já que a secretária de Estado menciona o ano de 2021 como referência temporal). Entre 2021 e 2022, a subida foi de 18,6%. Por fim, entre 2015 e 2021, o número de consultas presenciais não só não aumentou como caiu substancialmente: 29,3%.
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