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| - “Portugal é o país da Europa em que os jovens saem mais tarde de casa dos pais, em média aos 34 anos. O PSD já parece o PS com a mudança de sexo aos 16 anos”, lê-se num post de 25 de novembro no Facebook, através do qual se partilha uma notícia com o seguinte título: “PSD quer reduzir idade legal mínima para votar para os 16 anos.”
“Aos 16 anos a um jovem ainda lhe faltam em média quase 18 anos para dar corda aos sapatos, abandonar o aconchego do lar e ir tratar da sua vidinha. Por isso ocorre-me requerer aos autores desta proposta para explicarem ao povo ignaro como é que uma criatura que não sabe tomar conta de si tem maturidade e clarividência para escolher as criaturas que nos (des)governarão”, acrescenta-se no texto.
De acordo com os últimos dados do Eurostat, serviço de estatística da União Europeia, Portugal lidera a tabela (quase a par da Croácia) dos 27 Estados-membros em que os jovens saem mais tarde de casa dos pais. Em média, com base em estimativas referentes ao ano de 2021.
Em Portugal, a média total ascende a 33,6 anos (34,4 para o sexo masculino e 32,7 para o sexo feminino), ao passo que na Croácia regista-se uma média total de 33,3 anos (34,9 para o sexo masculino e 31,8 para o sexo feminino).
Ou seja, idades muito superiores à média total dos 27 países da União Europeia que, em 2021, não foi além de 26,5 anos (27,4 para o sexo masculino e 25,5 para o sexo feminino).
No extremo oposto da tabela sobressai a Suécia, onde os jovens saem de casa dos pais ao 19 anos, precisamente, em média. Outros países escandinavos como a Dinamarca (média de 21,3 anos) e a Finlândia (média de 21,5 anos).
Com uma média superior a 30 anos de idade, além de Portugal e Croácia, apenas a Eslováquia, a Grécia e a Bulgária.
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Avaliação do Polígrafo:
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