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  • Este não é o primeiro “método” associado a furtos de carros que o Polígrafo verifica. Há poucas semanas circulava no Facebook a informação (falsa) de que uma moeda poderia bloquear o mecanismo de fecho centralizado e assim possibilitar o roubo do automóvel, de uma forma bastante simples. Desta vez, a denúncia sobre uma “nova forma de roubo” está a ser partilhada via WhatsApp, apontando para as placas de matrículas: “A imaginação dos marginais não tem limites. Os criminosos aguardam nos estacionamentos, esperam que as pessoas saiam dos carros e, quando não está ninguém por perto, retiram a matrícula. Ficam a aguardar que a pessoa regresse à viatura e, a seguir, perseguem-na.” Durante a perseguição, explica-se, o denominado “ladrão” ultrapassa o automóvel da vítima e “mostra a placa da matrícula pela janela, como se ela tivesse caído na estrada“. É nessa altura que “ao reconhecer a sua placa de matrícula, a pessoa fica surpreendida e preocupada”, sendo que “a tendência é parar para tentar recuperar a mesma, sem desconfiar da ‘vigarice'”. Nesse sentido, aconselha-se: “Parar é tudo aquilo que não se deve fazer neste caso. Isso é o que eles querem que as pessoas façam. Aí, será tarde demais e será uma sorte se não forem violentamente espancados, raptados, feridos ou mortos. Não parem, seja por qualquer motivo. Uma placa não é nada, comparada com a nossa integridade física. (…) Este golpe está a acontecer em diversas localidades do país.” Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da Polícia de Segurança Pública (PSP) indica não ter registo de ilícitos concretizados desta forma, até porque se trata de um método “algo complexo e fantasioso“. Primeiro, o furto da chapa da matrícula. Logo depois, a vigia, a perseguição e a abordagem da vítima. Todos estes passos expõem – sublinha a PSP – de forma aberta quem concretiza o ilícito, o que não demonstra ser “coerente”. Ainda que não haja, até agora, registos deste tipo de manobra dos “ladrões de carros”, a PSP não deixa de apelar a que, “se algum cidadão detectar a tentativa de ou mesmo o furto de chapas de matrícula“, deve reportar a situação de imediato à entidade, de forma a assegurar o tratamento do caso.
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